A especialista em Head de consultorias de IA E Cultura, Rosevany Oliveira apresentou, durante o Amazon IA Summit 2025, um panorama direto e pragmático sobre como a Inteligência Artificial está transformando a operação das empresas, não apenas automatizando tarefas, mas ampliando capacidades humanas e reconstruindo fluxos que antes consumiam horas de trabalho.
Logo no início, Rosevany chamou atenção para um ponto-chave: nem todo caso de IA é automação, e nem toda solução deve substituir pessoas. Segundo ela, “existem inúmeras IAs para inúmeras necessidades, desde as que ampliam criatividade até as que reduzem carga cognitiva”.
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O ponto de partida: uma dor real
Entre os exemplos apresentados, Rosevany destacou situações comuns: demora na elaboração de propostas comerciais, processos manuais que dependem de uma única pessoa e etapas repetitivas que tornam serviços mais lentos e caros.
“Imagina um comercial que leva três semanas para enviar uma proposta”, disse. Essa lentidão não é apenas operacional: tem impacto direto no fechamento de contratos e no fluxo financeiro das empresas.
Da dor à solução: IA, automação e linguagem natural
Para enfrentar esse tipo de gargalo, Rosevany mostrou como ferramentas no-code, como Lambo e Make, permitem criar sistemas completos a partir de prompts simples, sem necessidade de programação.
Com elas, consultores conseguem selecionar serviços e gerar apresentações personalizadas automaticamente. A inteligência artificial interpreta gravações ou anotações de reuniões, identifica as necessidades do cliente e sugere exatamente quais produtos fazem sentido em cada proposta.