No Amazon IA Summit 2025, nesta segunda-feira (1º/12), realizado em Manaus, o palestrante e especialista em transformação digital, Fabrício Alva, trouxe uma provocação direta ao empresariado.
“Além do hype, a IA é a ferramenta que ressignifica a gestão e torna operação e estratégia muito mais eficientes”, disparou.
Em sua fala, ele reforçou que o uso inteligente da tecnologia não é mais opcional, é questão de sobrevivência competitiva.
Alva destacou que, antes, processos de otimização dependiam quase exclusivamente do olhar humano, da validação manual e da experiência acumulada dos gestores. Agora, a inteligência artificial atua como uma extensão contínua da operação, permitindo análises avançadas e decisões em diferentes níveis da empresa.
Para ele, o grande diferencial está na forma como os líderes incorporam a tecnologia à cultura organizacional.
“Muitas empresas não entendem o valor real de investir em cultura. E cultura precisa estar alinhada ao propósito, aos objetivos e, hoje, às ferramentas digitais que potencializam tudo isso”, afirmou.
Segundo Alva, a IA já é capaz de manter rituais internos, reforçar práticas corporativas e ajudar a disseminar valores de maneira constante uma espécie de “motor silencioso” do engajamento.
Ao tratar de tomada de decisão estratégica, o palestrante destacou que a IA amplia o alcance e a precisão da análise de dados.
“O empresário passa anos desenvolvendo intuição e repertório. Agora, conseguimos treinar equipes de todos os níveis para tomar decisões seguindo o mesmo padrão estratégico”, explicou.
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Isso significa que supervisores, gerentes e até operadores podem acionar sistemas inteligentes para cruzar dados, comparar cenários e aplicar a lógica de decisão da liderança.
Fabrício também reforçou que inovação não nasce apenas de ideias disruptivas, mas da busca contínua por eficiência operacional. Para ele, a IA permite mapear gargalos, comparar resultados e transformar informações em melhorias práticas.
“Inovação não é só laboratório. Ela aparece nos dados, no rendimento operacional e até na forma como entendemos nossos próprios processos”, explicou.
Empresas que utilizarem inteligência artificial com foco em estratégia, cultura e eficiência ganharão espaço no mercado e mais rápido do que imaginam.
“A IA não veio para substituir o empresário. Veio para permitir que ele decida melhor, cresça mais e coloque a inovação em prática todos os dias”, concluiu.