A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM) apresentou nesta segunda-feira (10/11), durante a 30ª Conferência das Partes, da Organização das Nações Unidas (COP30), a funcionalidade da Base Arpão no combate ao narcotráfico, aos crimes ambientais e no apoio aos povos tradicionais e indígenas.
O equipamento de segurança pública foi apresentado pelo secretário da SSP-AM, Vinícius Almeida, que lembrou que em cinco anos, as unidades flutuantes já causaram mais de R$ 743 milhões em danos ao crime organizado.
“A nossa Base Arpão é um modelo de negócio extremamente importante, não apenas para o Amazonas, mas que poderá ser replicado em toda a nossa região. Aqui mostramos os avanços, desafios e também como podemos melhorar ainda mais esse processo”, destacou o titular da SSP-AM.

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Toda a funcionalidade e produtividade da Base Arpão foram apresentadas durante o painel Crime, Clima e Território: Lançamento do estudo Cartografias da Violência na Amazônia 2025, organizado pelo Instituto Itaúsa e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Atualmente, o Amazonas possui cinco bases em operação, sendo três Bases Arpão, além da Base Paulo Pinto Nery e da Base Tiradentes, somadas a dez lanchas blindadas.
Durante a apresentação, o secretário da SSP-AM falou, ainda, sobre o efetivo empregado na unidade flutuante e destacou o trabalho dos profissionais da segurança pública do Amazonas, que tem como aliados os cães policiais.
“Os cães são aliados estratégicos nas operações, especialmente nas abordagens em embarcações e áreas de mata. Eles auxiliam na detecção de entorpecentes, armas e até na localização de pessoas, trazendo mais eficiência e segurança às equipes em campo”, frisou o secretário.
Produtividade
Para destacar a funcionalidade das Bases Arpão, Vinícius Almeida mostrou os resultados alcançados pelo Amazonas a partir da implementação das unidades flutuantes, que desde o lançamento em 2020 até agora, já causaram mais de R$ 743 milhões em danos ao crime.
Como fruto deste trabalho, é possível destacar as grandes apreensões de entorpecentes. Em 2024, o total foi de mais de 43 toneladas. Este ano, a somatória já ultrapassa 38 toneladas.