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Com alta nos casos de Aids, Semsa reforça prevenção com a campanha Dezembro Vermelho

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Com alta nos casos de Aids, Semsa reforça prevenção com a campanha Dezembro Vermelho
Manaus registra 1.298 novos casos de HIV em 2025 e lança campanha Dezembro Vermelho (Foto: Divulgação).

Manaus registrou 1.298 novos casos de HIV em adultos e 445 de Aids em 2025. Foram 183 mortes pela doença e 130 gestantes com HIV foram acompanhadas nos Serviços de Atenção Especializada (SAEs).

Tendo em vista este cenário, a Prefeitura de Manaus lança, nesta segunda-feira (1º/12), a campanha “Dezembro Vermelho”, com ações de prevenção e combater ao HIV/Aids. A abertura será no mercado municipal Adolpho Lisboa, no Centro, das 9h às 15h.

A campanha é organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), em parceria com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e entidades da sociedade civil.  O tema deste ano é “I=I ou I=0 (Indetectável = Intransmissível)”. A proposta é mostrar que pessoas em tratamento, com carga viral indetectável, não transmitem o HIV.

Durante a ação, haverá testes rápidos para HIV, sífilis e hepatites B e C, com orientação antes e depois dos exames. Também serão oferecidos Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), atividades educativas, distribuição de preservativos, autotestes e material informativo.

A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, comentou a iniciativa:

“‘O Dezembro Vermelho’ é uma estratégia para incentivar medidas preventivas, como o uso de preservativo, além de combater o preconceito e reforçar os direitos das pessoas vivendo com HIV/Aids”.


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Prevenção

A rede municipal oferece PrEP em 14 unidades e 11 com Profilaxia Pós-Exposição (PEP), indicada para situações de risco imediato. Há ainda 193 unidades com testes rápidos e distribuição de preservativos.

O HIV é transmitido principalmente em relações sexuais sem preservativo. Também pode passar da mãe para o bebê na gestação, parto ou amamentação. O vírus ataca o sistema imunológico e, sem tratamento, evolui para Aids. Há ainda risco de transmissão pelo uso de seringas e agulhas contaminadas ou transfusão de sangue infectado.

*Com informações de G1