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São Paulo aparece entre as dez cidades mais estressantes do mundo, aponta estudo

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São Paulo aparece entre as dez cidades mais estressantes do mundo, aponta estudo
(Foto: Pixabay)

São Paulo ocupa a oitava posição entre as dez cidades mais estressantes do mundo, segundo um estudo da empresa norte-americana de serviços financeiros Remitly. O levantamento analisou 170 grandes cidades e atribuiu à capital paulista uma pontuação de 7,14 em uma escala de 0 a 10.

De acordo com a pesquisa, os fatores que mais contribuem para o estresse urbano variam conforme a região do planeta. Na América Latina, a principal preocupação da população está ligada à segurança pública, enquanto em cidades da Europa e da América do Norte o alto custo de vida aparece como o maior fator de pressão sobre os moradores.

O ranking é liderado por Nova York, nos Estados Unidos, que alcançou a maior pontuação de estresse, com 7,56. Dados analisados em 2025 pela Universidade Cornell mostram que o aumento do custo de vida é apontado como a maior preocupação dos nova-iorquinos. A cidade também enfrenta congestionamentos intensos, altos índices de criminalidade e elevados níveis de poluição. Em segundo lugar aparece Dublin, na Irlanda, que enfrenta um dos piores congestionamentos da Europa e uma grave crise habitacional, com preços de imóveis acima da renda média da população.


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Apesar de figurar entre as dez cidades mais estressantes, São Paulo apresentou desempenho melhor em alguns indicadores quando comparada às demais. O estudo aponta que o tempo médio para percorrer 10 quilômetros na capital paulista é de 26,7 minutos, considerado inferior ao de outras grandes metrópoles. O índice de custo de vida também foi mais baixo, com pontuação de 37,1, enquanto Nova York registrou 100 no mesmo critério. No acesso à saúde, São Paulo aparece acima da média das cidades avaliadas, embora tenha um dos maiores índices de criminalidade do ranking.

Segundo a Remitly, a pontuação final foi calculada a partir da análise de cinco fatores considerados potencialmente estressantes, o tempo médio de deslocamento, custo de vida, acesso e qualidade do sistema de saúde, percepção de segurança e níveis médios de poluição. Cada indicador recebeu uma pontuação específica, que foi combinada para formar o índice geral de estresse urbano.

O estudo também destacou Eindhoven, na Holanda, como a cidade menos estressante do mundo, devido aos deslocamentos mais curtos, sistema de saúde robusto e baixos índices de criminalidade. O país aparece ainda com outras três cidades entre as dez menos estressantes, reforçando a Holanda como uma das nações com melhor qualidade de vida urbana.