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Comércio varejista do Amazonas registra leve retração no volume de vendas em julho

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Comércio varejista do Amazonas registra leve retração no volume de vendas em julho
O setor de comércio e serviços respondeu por 52,4% do total arrecadado com ICMS no Estado. (Foto: divulgação/Fecomercio-AM)

O comércio varejista do Amazonas registrou uma leve retração de -0,4% em julho de 2025 na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano a evolução das vendas ficou em 1,8%, um pouco acima da média nacional que foi de 1,7%. Os números são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A variação nas vendas do comércio no Estado tem oscilado entre resultados positivos e negativos desde março neste índice, mas segue  um comportamento nacional. Ao todo, 16 Unidades da Federação apresentaram variação negativa no índice em julho, levando a média nacional a -0,3%, apurou a PMC.

Na comparação com o resultado de julho de 2025 com o mesmo mês do ano anterior, o Amazonas encerrou julho com variação positiva de 0,4% em volume de vendas, enquanto a média nacional ficou 1%. O resultado deixou o comércio varejista do Estado na 19ª posição do ranking nacional das Unidades da Federação.

Os Estados de Tocantins (-11,8%), Rio de Janeiro (-1,7%) e Goiás (-1,3%) tiveram os piores resultados. Os Estados com os melhores resultados no índice foram Amapá (8,5%), Santa Catarina (5,4%) e Mato Grosso (4,9%).


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Números semelhantes da Fecomercio

O vai e vem no volume de vendas, conforme Pesquisa Panorama Econômico da Fecomércio, é explicado pelas condições macroeconômicas do País, que afeta o poder de compra das famílias e inviabiliza um financiamento competitivo em face dos juros.

“O cenário macroeconômico nacional influencia diretamente o estado. A taxa Selic elevada,
atualmente em 15% ao ano, mantém o crédito mais caro e inibe investimentos, ao passo que o
IPCA, mesmo com tendência de desaceleração desde 2022, voltou a superar a meta do Banco
Central no acumulado de 12 meses”, escrevem os analistas da Fecomercio.

“O câmbio permanece volátil, com o dólar acima de R$ 5,40 e projeções que indicam valorização até o fim do ano, o que impacta custos de importação, especialmente na Zona Franca de Manaus. Ao mesmo tempo, a bolsa de valores brasileira apresenta recuperação parcial após quedas em julho, mas ainda sob a influência de fatores
políticos, internos e externos”, completam os analistas.