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Números da PNAD-Contínua mostram fragilidade do sindicalismo praticado no Amazonas

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Números da PNAD-Contínua mostram fragilidade do sindicalismo praticado no Amazonas
Faturamento do Polo Industrial de Manaus atinge R$ 147 bilhões em oito meses (Foto: EBC)

Os dados da PNAD Contínua (Características Adicionais do Mercado de Trabalho) 2024, divulgados pelo IBGE, revelam a baixa presença do sindicalismo no Amazonas. Entre os 1,8 milhão de trabalhadores ocupados no estado, apenas 98 mil eram associados a sindicatos, o que representa 5,5% do total. O índice está abaixo da média nacional (8,9%) e também inferior ao percentual registrado na Região Norte (7,0%), reforçando a fragilidade da representação sindical no território amazonense.

Do total de sindicalizados no estado, 72 mil eram homens e 26 mil mulheres. Mesmo com uma população ocupada dividida entre 1 milhão de trabalhadores homens e 718 mil mulheres, a adesão sindical permanece reduzida em todos os grupos.

Em Manaus, principal polo econômico do estado, a situação não é diferente: a capital registrou 1 milhão de pessoas ocupadas, mas a taxa de sindicalização segue baixa.

Entre os 1,8 milhão de pessoas, de 14 anos ou mais ocupadas, no Amazonas, ano passado, 1 milhão eram homens e 718 mil mulheres. Ao todo 1,7 milhão de pessoas trabalhavam em turno diurno e 83 mil em turno noturno ou parcialmente noturno. Do total dos que trabalham de dia, 1.000 eram homens e 696 mil eram mulheres.


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Do total de 1,8 milhão de pessoas ocupadas,  371 mil trabalhavam em atividade de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais(20,9%). Na sequência vinha os 309 mil empregados que atuavam na atividade de Comércio reparação de veículos automotores e motocicletas (17,4%).

Veja outros grandes grupos de trabalhadores:

  • 266 mil trabalhavam na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (15%);
  • 221 mil eram da Indústria em geral (12,4%);
  • 127 mil estavam ocupados em atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (7,1%);
  • 116 mil estavam em atividades de Construção (6,5%);
  • 106 mil trabalhavam em atividades de Transporte, armazenagem e correio (6,0%);
  • 95 mil estavam ocupados em atividades de Alojamento e alimentação (5,3%);
  • 88 mil trabalhavam em Outros serviços (4,9%);
  • 80 mil trabalhavam com Serviços domésticos (4,5%).