Mais de um terço dos prefeitos aptos à reeleição no Brasil trocaram de partido para disputar as eleições de 2024, de acordo com um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) na última semana. A pesquisa, que ouviu 80% dos gestores aptos à reeleição (2.753 dos 3.450), revelou que 34% desses prefeitos mudaram de legenda com o objetivo de fortalecer suas chances no próximo pleito.
O PSD foi o partido que mais atraiu prefeitos que buscam a reeleição, com 189 novos filiados e um saldo positivo de 126, após as saídas de 63 gestores. Em seguida, vêm o MDB (+53), Republicanos (+40), União Brasil (+30), PT (+19) e PL (+13).
Considerando as migrações partidárias, quatro legendas concentram 58,7% dos prefeitos que pretendem disputar a reeleição: PSD (20,4%), MDB (15,1%), PP (12,1%) e União Brasil (11,1%).
No Amazonas, dos 28 prefeitos que podem concorrer à reeleição, a CNM entrevistou 17, dos quais 16 confirmaram que disputarão um novo mandato. Destes, metade (8 prefeitos) informou ter trocado de partido para buscar a reeleição, enquanto quatro permaneceram em suas siglas originais, e dois não responderam à questão.
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Estratégias de campanha
A pesquisa também explorou o comportamento dos prefeitos durante a campanha eleitoral, identificando as estratégias que eles acreditam ser mais eficazes. Nacionalmente, 83% dos gestores destacaram a importância das ações em redes sociais, 74,3% mencionaram o apoio de autoridades estaduais e federais, e 71,8% valorizaram o contato direto com os eleitores.
Especificamente no Amazonas, o cenário apresenta algumas variações. No estado, 88% dos prefeitos entrevistados consideram o apoio político e a distribuição de material impresso e comícios como as estratégias mais eficazes. Já as redes sociais foram apontadas por 75% dos prefeitos como uma ferramenta essencial na campanha.
Intenções de reeleição
A pesquisa da CNM revelou ainda que 88,7% dos prefeitos entrevistados desejam concorrer à reeleição em 2024. Apenas 7,8% informaram que não pretendem participar das próximas eleições, enquanto 2,5% ainda estão indecisos e 1,0% não responderam à pesquisa.
Confira a pesquisa completa aqui