
Faleceu nesta terça-feira (14/10) o cantor e compositor norte-americano D’Angelo, considerado um dos maiores nomes do neo soul. D’Angelo enfrentava um câncer de pâncreas. A informação foi confirmada pela família em comunicado à revista Variety.
“Lamentamos que ele só possa deixar memórias queridas com sua família, mas somos eternamente gratos pelo legado de música extraordinariamente comovente que ele deixa. Pedimos que respeitem nossa privacidade durante este momento difícil, mas convidamos todos a se juntarem a nós no luto por sua partida, ao mesmo tempo em que celebramos o dom da música que ele deixou para o mundo”, diz a nota.
Nascido em Richmond, no estado da Virgínia, D’Angelo lançou seu álbum de estreia, Brown Sugar, em 1995, e rapidamente se tornou referência do gênero que mistura R&B, soul, hip hop e jazz. Junto a artistas como Erykah Badu e Lauryn Hill, ajudou a definir o som do neo soul nos anos 1990.
Conhecido por sua voz marcante e por sua habilidade no piano, instrumento que tocava desde a infância, D’Angelo conquistou quatro prêmios Grammy, incluindo Melhor Álbum de R&B por Voodoo (2000) e Black Messiah (2014).
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Apesar do sucesso, o artista manteve uma relação conturbada com a fama, marcada por períodos de afastamento e problemas pessoais, como alcoolismo. Em quase três décadas de carreira, lançou apenas três álbuns de inéditas, com longos intervalos entre eles.

Após mais de dez anos longe dos palcos, D’Angelo retornou em 2014 com o álbum Black Messiah, amplamente elogiado pela crítica e lembrado por seu teor político e experimental. O trabalho influenciou nomes como Beyoncé e Kendrick Lamar em suas produções posteriores.
Em 2024, o produtor Raphael Saadiq revelou em entrevista à Rolling Stone que D’Angelo estava trabalhando em um novo projeto de estúdio. D’Angelo deixa três filhos.
*Com informações do Metrópoles.