
Manaus é uma cidade de contrastes impressionantes. Capital que cresce cercada pela floresta amazônica, ela mistura patrimônio histórico, cultura e muita riqueza natural. Alguns lugares se tornaram parada obrigatória para turistas, enquanto outros, apesar de seu valor, são menos visitados.
A valorização desses espaços está ligada à própria história de Manaus, que comemora o aniversário em 24 de outubro, data de sua fundação em 1669. O turismo ganhou força a partir da era da borracha, quando a cidade passou a atrair estrangeiros fascinados pela riqueza da floresta e pela arquitetura europeia. Hoje, o setor é impulsionado pelo Mapa do Turismo Brasileiro, que orienta políticas públicas para fortalecer a infraestrutura e dar visibilidade a diferentes atrativos.
Entre os mais visitados, o Teatro Amazonas é o grande símbolo da era da borracha e continua sendo um dos cartões-postais mais fotografados da cidade. O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o tradicional Mercadão, encanta com sua arquitetura histórica, cheiros e sabores típicos.

A Praia da Ponta Negra é outro destino disputado, especialmente ao pôr do sol, quando o rio Negro se transforma em um cenário de cores intensas.

A moderna Ponte Rio Negro oferece uma vista panorâmica e liga a capital a municípios vizinhos, especialmente Iranduba, localizado na Região Metropolitana.

Enquanto o Encontro das Águas impressiona pela junção dos rios Negro e Solimões sem que suas cores se misturem.

Mas a cidade guarda tesouros que ainda recebem pouca atenção ou precisam de revitalização, como o Parque dos Bilhares, localizado no bairro Chapada, zona Centro-Sul, entre as avenidas Djalma Batista e Constantino Nery. Com seus espaços de lazer e cultura, o local é mais conhecido pelos moradores do que pelos visitantes atualmente.
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Outro ponto é área da Manaus Moderna, que vive um momento delicado, marcado pelo avanço do uso e comércio de drogas, que afeta a rotina de comerciantes, moradores e inviabiliza o movimento de turistas. Apesar da movimentação de pessoas em frente à cidade, o espaço segue esquecido pelos turistas. No entanto, essa realidade está preste a mudar, pois há um projeto de reforma de um novo porto para Manaus.

O Palacete Provincial não é um destino certo dos turistas, mas abriga quatro museus diferentes, tudo isso em um prédio com mais de 150 anos. É visitado apenas quando há guia turístico ou por estudantes em excursões.

O Museu da Amazônia também é um dos poucos pontos turísticos pouco visitados. É um dos destinos mais fascinantes de Manaus para quem deseja vivenciar de perto a riqueza natural da região. Localizado dentro da Reserva Florestal Adolpho Ducke, o espaço reúne ciência, turismo e preservação em um ambiente único, que convida o visitante a conhecer a floresta por dentro. O museu ocupa 100 hectares — o equivalente a um quilômetro quadrado — de mata preservada, administrada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA). Trata-se de uma área de floresta de terra firme que há mais de seis décadas serve de campo para estudos científicos, cujos resultados hoje ajudam a contar a história da biodiversidade amazônica.

Além desses locais, Manaus também ganhou novos pontos turísticos há aproximadamente um ano, como o Mirante Lúcia Almeida, no centro de Manaus, e o Parque Gigantes da Floresta, inaugurado recentemente entre as zonas Leste e Norte.