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Governo tenta nova negociação para saída de brasileiros de Gaza

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Governo tenta nova negociação para saída de brasileiros de Gaza
Foto Agência Brasil

Nesta terça-feira (17), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou por telefone com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan, sobre a tragédia humanitária causada pela guerra entre Israel e o Hamas, além de fazer um apelo para resgatar 30 brasileiros presos em Gaza.

Nas conversas desta terça, segundo o Planalto, o presidente reforçou a importância de um cessar fogo no conflito e pediu ajuda internacional para a liberação de cerca de 30 cidadãos brasileiros que aguardam na saída de Gaza.

O presidente turco se dispôs a contribuir com os trâmites para abertura de Rafah, na fronteira com o Egito.

Desde o início do conflito, Lula tem conversado com diversos líderes do Oriente Médio para tentar negociar a abertura de um corredor humanitário para retirar os brasileiros presos na Faixa de Gaza, além de garantir a entrada de suprimentos para os civis afetados.

O chefe do Executivo federal está trabalhando da residência oficial desde as cirurgias que fez no quadril e nas pálpebras, em 29 de setembro, e foi acompanhado pelo chanceler Mauro Vieira, durante os telefonemas.

Brasileiros em Gaza

As tratativas de Lula com os líderes no Oriente Médio são para resgatar 22 brasileiros, sete palestinos portadores de Registro Nacional de Imigração (estrangeiros com visto temporário ou com visto de autorização de residência) e mais três parentes próximos de origem palestina, que permanecem alojados em residências na região de Khan Yunis, ao sul de Gaza.

A medida é fundamental para que um ônibus com brasileiros deixe o território palestino rumo a solo egípcio, onde o grupo será aguardado por um avião presidencial.

Apesar dos esforços do primeiro escalão, entre os pontos que dificultam o processo de repatriação desses brasileiros, estão os bombardeios a Rafah, em meio ao bloqueio israelense até que o Hamas libere os reféns. A preocupação no Egito também é um êxodo em massa de palestinos, causando uma crise de refugiados no país.