Três suspeitos detidos após o incêndio que devastou um complexo habitacional no bairro de Tai Po, em Hong Kong, nessa quarta-feira (26/11), foram identificados como executivos ligados à construtora responsável pela reforma das torres atingidas.
De acordo com veículos internacionais, eles foram presos sob suspeita de homicídio culposo. A tragédia já contabiliza 65 mortos e cerca de 280 desaparecidos.
As primeiras apurações sugerem que o fogo pode ter sido potencializado pelos materiais utilizados na obra, como a malha de isopor, a tela verde de proteção e os tradicionais andaimes de bambu que cercavam os edifícios. O complexo abrigava mais de 4 mil moradores, todos realocados para abrigos montados em ginásios escolares.
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O líder de Hong Kong, John Lee, afirmou em coletiva que o incêndio está sob controle, embora ainda haja registros de chamas saindo pelas janelas de alguns apartamentos. Lee anunciou também a criação de um fundo governamental para auxiliar as famílias afetadas.
O presidente da China, Xi Jinping, enviou condolências às vítimas e ao bombeiro que perdeu a vida enquanto atuava no combate ao incêndio.
*Com informações do Metrópoles