Home Parintins 2026 VÍDEO: Denildo Piçanã passa posto de tripa do Boi Garantido ao filho após 30 anos

VÍDEO: Denildo Piçanã passa posto de tripa do Boi Garantido ao filho após 30 anos

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VÍDEO: Denildo Piçanã passa posto de tripa do Boi Garantido ao filho após 30 anos
(Fotos Mauro Neto/Secom)

Um momento emocionante marcou a última noite do Boi Garantido no 58º Festival Folclórico de Parintins, neste domingo (29/6). A passagem de função de Denildo Piçanã, tripa do boi encarnado há 30 anos, para o filho, Denison Piçanã, foi um marco para os amantes do boi vermelho e branco.

João Paulo Faria, Amo do Boi, foi o responsável por anunciar a passagem de posto entre os familiares, em um verso de amor. Em seguida, o apresentador Israel Paulain confirmou que Denison assumirá a tradição no Garantido.

Fotos Mauro Neto/Secom

 Última apresentação do Garantido

O Boi Garantido encerrou, neste domingo (29/06), a terceira e última noite de apresentações do 58º Festival de Parintins. Em busca do 33º título, o bumbá vermelho e branco levou à arena o espetáculo com a temática “Garantido, Boi do Brasil”, parte do projeto artístico “Boi do Povo, Boi do Povão”.

A apresentação iniciou destacando a riqueza e diversidade cultural do país, com homenagens aos bois de todas as regiões do Brasil, do Norte ao Sul, representando diferentes ritmos, cores e tradições, a qual também teve a exaltação do Boi Garantido, que evoluiu em uma mistura de sucessos do bumbá.

A alegoria ainda trouxe a porta-estandarte Jevenny Mendonça, em uma aparição saindo do ‘coração do Brasil’ e, também, a sinhazinha Valentina Coimbra, que surgiu brincando de boi no meio da alegoria.

A apresentação do Garantido contou com um momento de homenagens ao compositor Chico da Silva, com toadas escritas por ele que marcaram o Festival de Parintins, como a toada “Vermelho”.


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A lenda apresentada na terceira noite foi “A Deusa das Águas”, inspirada em uma das toadas mais marcantes do Festival. A alegoria, assinada pelo artista Glemberg Castro e sua equipe, impressionou pela grandiosidade, movimento e uso de tecnologias cênicas. A Rainha do Folclore, Lívia Christina, surgiu no módulo central da alegoria, com uma evolução marcada por uma transformação em yara.

A figura típica regional exaltou as artesãs indígenas, valorizando a mulher originária como guardiã da floresta. E destacou como suas criações artesanais são expressões de resistência cultural e preservação ambiental. A alegoria trouxe a aparição da cunhã-poranga Isabelle Nogueira, liderando uma celebração da força de mulheres indígenas, em mais uma noite marcada por transmutação na indumentária, se transformando em arara.