Um militar do Exército Brasileiro, que não teve o nome divulgado, foi preso suspeito de envolvimento no furto de 1,5 mil munições de calibre 5,56 milímetros do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), unidade vinculada ao Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus (AM). A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do Cigs nesta quarta-feira (19/11).
De acordo com informações repassadas pelas autoridades, outras duas pessoas também foram presas, apontadas como receptadoras do material furtado. As detenções ocorreram em ações conjuntas do Exército Brasileiro e da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM).
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Em comunicado oficial, o Cigs não informou se as munições já foram recuperadas. A unidade destacou que as investigações seguem em andamento, com apoio do CMA, da PM-AM e da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), com o objetivo de localizar e recuperar todo o material subtraído.
Na nota, o Centro de Instrução de Guerra na Selva reforça que a conduta investigada vai contra os princípios da instituição e ao comportamento esperado de seus integrantes.
“O CIGS repudia tais atos, que não condizem com o pundonor militar e ferem o decoro da instituição, que preza pela responsabilidade de seus integrantes e os valores inegociáveis da legalidade e da defesa da verdade”, diz o comunicado.
Veja nota na íntegra
O Centro de Instrução de Guerra na Selva vem a público esclarecer que, foram subtraídas 1500 (mil e quinhentas) munições de calibre 5.56mm de suas instalações. Logo que constatada a ausência injustificada de munições, foi instaurado um Inquérito Policial Militar, cujas investigações levaram à prisão de um militar.
Fruto deste inquérito, foram realizadas ações por parte de nossas tropas e da Polícia Militar do Estado do Amazonas, que levaram à prisão de mais dois suspeitos que participaram do desvio dos materiais como receptadores. As investigações continuam em curso, com total apoio do Comando Militar da Amazônia, de suas organizações militares subordinadas, das Polícias Militar e Civil do Estado, para que todo o material subtraído seja recuperado.
O CIGS, repudia tais atos, que não condizem com o pundonor militar e ferem com o decoro da instituição, que preza pela responsabilidade de seus integrantes e os valores inegociáveis da legalidade e da defesa da verdade.