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VÍDEO: Motociclista acusado de agressão nega corrida com musa de escola de samba

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VÍDEO: Motociclista acusado de agressão nega corrida com musa de escola de samba
Foto: Divulgação

O motociclista de aplicativo acusado de agredir a musa da escola de samba Mocidade Independente de Aparecida, Marcia Santos, em Manaus, foi à delegacia prestar depoimento nesta segunda-feira (15/12) e negou ter feito corrida ou agredido a passageira.

De acordo com ele, por volta das 3h40, ele trafegava pelo bairro Compensa em direção à área central da cidade, onde costumam surgir corridas mais vantajosas durante a madrugada, especialmente nas regiões do Parque 10, Laranjeiras e Nossa Senhora das Graças. Foi nesse deslocamento que ele aceitou uma chamada atribuída a Márcia, com embarque nas proximidades do bar Caritó.

O homem afirma que, ao chegar ao local, por volta das 4h, iniciou a corrida de forma equivocada ao acreditar que uma das mulheres que o chamavam seria a passageira solicitante. Ao perceber o erro, permaneceu parado aguardando a cliente correta. Conforme relatado, ele esperou exatamente 5 minutos e 52 segundos, tempo que estaria registrado no aplicativo, antes de finalizar a corrida no mesmo ponto, sem que a passageira aparecesse.

“Fiquei esperando pelo fato de eu já ter aceitado a corrida dela, ter iniciado a corrida dela e fiquei esperando. E aí, eu não pude cancelar, porque eu já tinha iniciado a corrida dela. Eu não pude nem cancelar, porque ela já tinha pago online a corrida. Então, para não agir de má-fé, não, vou esperar ela até, acho que ela vai sair aqui uma hora. Esperei exatamente 5 minutos e 52 segundos, que está registrado no aplicativo, né? Aguardei até lá”, explicou.

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Ainda segundo o condutor, após encerrar a solicitação, ele permaneceu no local por mais alguns minutos aguardando novas chamadas, mas Márcia não se apresentou e não subiu na motocicleta. Ele afirma ter como comprovar que não saiu do local com a passageira por meio do GPS do veículo e dos registros do próprio aplicativo, além de imagens de câmeras de segurança do estabelecimento, que estariam sendo solicitadas por seus advogados.

O motociclista relatou que, após deixar o local, aceitou uma nova corrida na Praça do Caranguejo, no bairro Eldorado, com destino ao Morro da Liberdade, percurso que também estaria registrado pela plataforma de aplicativo.

Ele diz que tomou conhecimento da acusação por volta das 7h da manhã, quando passou a ter sua imagem divulgada nas redes sociais e em sites, o que teria provocado temor pela própria segurança e pela integridade de sua família. Segundo o relato, houve preocupação com possíveis reações violentas da população.

Casado há 20 anos, com filhos e morador da capital, o motociclista afirmou ter residência fixa, atuar exclusivamente pela plataforma 99 e manter toda a documentação regular, incluindo a instalação de GPS na motocicleta como medida de segurança. Ele também destacou que decidiu inicialmente não se manifestar publicamente e procurou orientação jurídica antes de prestar esclarecimentos.

“Eu sou um cidadão com residência fixa, procuro fazer as coisas corretas, tudo legalizado. Minha moto está legalizada no meu nome, aplicativo eu só faço na 99, tudo legalizado, não uso fake. Botei GPS na minha moto, tudo legalizado e mesmo assim acontecem essas coisas”, afirmou.

Ainda de acordo com o homem, ao tomar conhecimento do caso, ele se dirigiu espontaneamente à delegacia para se colocar à disposição das autoridades. Apesar de não ter sido formalmente notificado, ele compareceu à unidade policial onde o registro da ocorrência foi feito para prestar esclarecimentos.

“Então eu não fui notificado, eu que já vim, esclareci tudo aqui, porque a minha imagem está sendo divulgada de forma incorreta”, disse ele.

Sobre uma publicação feita por Márcia nas redes sociais, informando que a corrida teria sido finalizada, o condutor reforça que o encerramento ocorreu no ponto de embarque, em frente ao Caritó, e não após qualquer deslocamento com a passageira. Ele sustenta que os dados de GPS podem confirmar o trajeto realizado após o término da corrida.

O caso segue em investigação pela polícia, que deve analisar os registros do aplicativo, dados de GPS e eventuais imagens de câmeras de segurança para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.