Adriana Gomes, de 26 anos, assassinada recentemente na zona Norte de Manaus, já havia sido presa em 2024 por porte ilegal de armas de grosso calibre. À época, ela foi detida junto ao namorado, Ramon Oliveira, de 32 anos, em uma ação da Polícia Militar que resultou na apreensão de duas submetralhadoras calibre nove milímetros.
De acordo com informações repassadas pela polícia, a vítima estava em casa, quando atiradores invadiram a casa e cometeram o crime. Adriana recebeu pelo menos três tiros na cabeça e morreu ainda no local.
Adriana já tinha passagens por roubo e tráfico de drogas (Foto: Divulgação)
A prisão ocorreu em 1º de outubro de 2024, na rua Albert Sabin, no Conjunto Shangrilá, bairro Parque Dez de Novembro, zona Centro-Sul da capital. De acordo com o major Paulo Furtado, comandante da 23ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), a captura foi resultado de uma denúncia anônima.
“Recebemos uma ligação, via 190, informando que um casal aguardava um carro por aplicativo em uma rua sem saída, portando armas de fogo dentro de uma sacola. Ao chegar ao local, fizemos a identificação e demos voz de prisão”, explicou o oficial na ocasião.
Durante a abordagem, Adriana resistiu e chegou a morder as mãos do major e de outro policial militar. Segundo a polícia, ela possuía passagens por tráfico de drogas e roubo, enquanto Ramon respondia por porte ilegal de arma e havia sido beneficiado com liberdade provisória quatro meses antes.
Na ocasião, o casal foi apresentado no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) junto ao armamento apreendido para os procedimentos legais.
A execução de Adriana na zona Norte de Manaus ainda está sendo investigada pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).