A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (19/11), a Operação Desenrolado para combater crimes de armazenamento, divulgação e produção de imagens e vídeos relacionados ao abuso sexual infantil em Pernambuco.
As investigações abrangem dois inquéritos policiais iniciados em 2024. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no município do Recife. O objetivo principal da ação é apreender computadores, notebooks, celulares e mídias que possam conter imagens e vídeos de abuso sexual envolvendo menores.
Todo o material apreendido será encaminhado à perícia. O exame busca identificar evidências de crimes de abuso sexual infantil praticados por meio da internet.
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Segundo a Polícia Federal, a legislação brasileira ainda utiliza o termo “pornografia” infantil (art. 241-E da Lei nº 8.069, de 1990, que se trata do Estatuto da Criança e do Adolescente) para descrever situações que envolvam crianças ou adolescentes em atividades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou exibição de órgãos genitais para fins sexuais.
No entanto, a PF destaca que a comunidade internacional prefere os termos “abuso sexual de crianças e adolescentes” ou “violência sexual de crianças e adolescentes”, para evidenciar a gravidade da violência cometida contra as vítimas.
Além disso, A PF também alerta pais e responsáveis sobre a importância de monitorar e orientar crianças e adolescentes no ambiente virtual e fora dele. Conversar sobre os perigos do mundo digital, orientar quanto ao uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, além de acompanhar de perto as atividades on-line dos jovens, são medidas fundamentais de proteção.
Mudanças de comportamento, como isolamento repentino ou sigilo quanto ao uso do celular e do computador, podem indicar situações de risco. Ensinar crianças e adolescentes a lidar com contatos inadequados em ambientes virtuais e incentivá-los a procurar ajuda são ações essenciais. Para a Polícia Federal, a prevenção é a forma mais eficaz de garantir a segurança e o bem-estar desse público, e a informação permanece como um instrumento fundamental de proteção.
*Com informações da Polícia Federal