
A Justiça do Amazonas condenou Natan Furtado, conhecido como “Giban”, a 27 anos e 1 mês de reclusão em regime fechado pelo assassinato de Ana Lúcia Silva. O crime, classificado como feminicídio, homicídio qualificado e ocultação de cadáver, teve o veredito definido na última quarta-feira (17) pela Vara Única do Tribunal do Júri da Comarca de Boca do Acre, interior do Amazonas.
Segundo o Ministério Público do Amazonas (MPAM), Natan não aceitava o fim do relacionamento extraconjugal com Ana Lúcia. Em 27 de junho de 2021, ele atacou a vítima com um facão, desferindo um golpe fatal no pescoço. Para tentar apagar as evidências, o réu ateou fogo na residência onde o corpo da vítima estava, provocando a destruição parcial do cadáver.
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O Conselho de Sentença acolheu integralmente a denúncia do MPAM, reconhecendo a autoria do crime e as qualificadoras apresentadas. De acordo com o promotor Marcos Leite, a decisão “representa não apenas a responsabilização do réu, mas também mostra uma resposta firme da Justiça no enfrentamento à violência contra a mulher”.
Natan Furtado é apontado como suspeito em outros homicídios e é investigado como possível serial killer na região.