De acordo com relatos de funcionários da região, os criminosos têm se tornado cada vez mais destemidos e ágeis.

“Eles são totalmente destemidos. O tráfico se moderniza, e com o patinete eles ganham agilidade. Às vezes, vemos dois ou três ao mesmo tempo”, contou uma funcionária ouvida pelo G1.

Comerciantes também denunciam extorsão praticada por facções criminosas e afirmam que a presença policial nem sempre é suficiente para conter os crimes. No terminal da Praça Quinze de Novembro, a venda de drogas ocorre em meio à circulação de pedestres e passageiros.

Em um dos casos flagrados, uma jovem foi detida por seguranças de uma loja. Segundo o dono do estabelecimento, apesar de acionar a BM, os policiais não compareceram, levando-o a registrar boletim por omissão.

“É uma sensação de impotência. Tem gente que não quer mais trabalhar no Centro por medo”, disse o empresário Alexandre Luzardo ao G1.

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O comandante do 9º Batalhão da Brigada Militar, tenente-coronel Hermes Völker, afirmou que todos os chamados ao 190 são atendidos e destacou que as prisões aumentaram em setembro e outubro.

A Polícia Civil e a Guarda Municipal prometem reforço no policiamento. O delegado Alencar Carraro, do Denarc, informou que já há investigações em andamento para identificar lideranças do tráfico.

*Com informações g1