O vereador Marcelo Serafim (PSB) exerce seu mandato na Câmara Municipal de Manaus (CMM) com foco na fiscalização do Executivo e na atuação em áreas ligadas à saúde, setor relacionado à sua formação profissional. Segundo sua biografia institucional, ele integra a base oposicionista da Casa Legislativa e prioriza demandas desses segmentos em sua atividade parlamentar.

O volume de requerimentos (mais de 200) reforça ainda mais demandas locais, enquanto relatorias em finanças destacam influência em políticas públicas de alto impacto societal, como saúde e orçamento.

Biografia

Marcelo Augusto da Eira Corrêa, mais conhecido como Marcelo Serafim, é Farmacêutico/Bioquímico, formado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Especialista em Infecção Hospitalar pela Universidade Gama Filho (UGF/RJ) e Mestre em Saúde, Sociedade e Endemias da Amazônia (FIOCRUZ). É filho de Serafim Fernandes Corrêa, ex-prefeito de Manaus e ex-deputado estadual do Amazonas.

Nos anos de 2011 a 2012, Marcelo Serafim se tornou servidor público concursado da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e da Secretaria Municipal de Saúde, função que exerce até hoje como farmacêutico.

Marcelo exerce seu quarto mandato consecutivo como vereador na CMM, iniciado em janeiro de 2025 após reeleição com 6.646 votos na 19ª legislatura (2025-2028). Ele foi eleito pela primeira vez em 2012 (6.764 votos), reeleito em 2016 (5.108 votos) e 2020 (5.806 votos), consolidando sua trajetória política local após mandato como deputado federal (2007-2011).

Análise de Mandato

O parlamentar registra um total de 278 matérias legislativas na Câmara Municipal de Manaus, sendo 75 delas apresentadas como primeiro autor. Nos últimos anos, ele tem mantido uma produção constante. Em 2025 já aparecem 10 novos Projetos de Lei e um Projeto de Decreto Legislativo, enquanto os anos anteriores mostram ritmo semelhante e foco contínuo na apresentação de propostas. O levantamento tem como base o SAPL (Sistema de Apoio ao Processo Legislativo).

Neste ponto, podemos destacar algumas matérias, como o PL 112/2015, que dispõe a proibição de retenção das macas das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e de outras unidades móveis de urgência e emergência da Rede Hospitalar Municipal, bem como estabelece a criação de reserva técnica de macas nessas unidades da rede hospitalar e dá outras providências. Esse texto se tornou lei.

Outro texto que se tornou lei, foi o Projeto de Lei Etiqueta Individual 10/2017, que obriga os estabelecimentos públicos e privados localizados no município de Manaus a inserirem nas placas de atendimento prioritário o símbolo do autismo.

Para a sanção do prefeito de Manaus David Almeida (Avante), ou seja, propostas que vão se tornar leis em breve, temos o Projeto de Lei 111/2025, que institui 06 de junho com o Dia Municipal do(a) Farmacêutico(a), na capital amazonense.

Outra também, que pode se tornar lei em breve, é Projeto de Lei 134/2024, que dispõe sobre o Programa “Vacinação na Escola” em Manaus.

A atuação de Marcelo Serafim destaca-se pela relatoria frequente em comissões como a Comissão de Finanças, Economia e Orçamento (CFEO), onde emitiu pareceres favoráveis a projetos estruturais, e por iniciativas em saúde pública e fiscalização orçamentária. A função o coloca no centro das discussões sobre o orçamento municipal, autorização de créditos, controle financeiro e fiscalização das contas da Prefeitura. O cargo amplia o peso político do parlamentar dentro da Casa Legislativa.

Até o momento, na Comissão, existem 37 matérias em tramitação, ou seja, aguardam ser apreciadas.

Com a presidência da Comissão de Finanças, Marcelo Serafim passa a ocupar uma posição estratégica que pode transformar seu acúmulo de iniciativas em influência prática no orçamento e nas políticas públicas de Manaus. A expectativa recai sobre a capacidade de converter proposições em entregas reais para a população.

Apesar do grande volume de projetos registrados, o vereador enfrenta “críticas” relacionadas à efetividade de sua atuação. Um levantamento publicado em 2024 indicou que o vereador aparece entre os parlamentares com menor produtividade em termos de aprovação de PLs entre 2021 e 2023.

Muitas das matérias apresentadas permanecem arquivadas ou em análise, o que alimenta avaliações de que sua atuação gera mais quantidade do que resultados concretos.