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David Almeida cogita bilhetagem para ‘Sou Manaus Passo a Paço’: “Vamos atrair o público”

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David Almeida cogita bilhetagem para ‘Sou Manaus Passo a Paço’: “Vamos atrair o público”
Prefeito David Almeida divulga balanço da edição de 10 anos do '#SouManaus Passo a Paço 2025. (Foto: João Viana / Semcom)

O prefeito de Manaus, David Almeida, revelou a possibilidade de o Festival Sou Manaus Passo a Paço poderá contar com um sistema de bilhetagem para parte do público. A proposta tem como objetivo atender à demanda por setores reservados, reduzir os custos da Prefeitura e ampliar o potencial turístico e econômico do festival, sem abrir mão da gratuidade em áreas já consolidadas.

Durante balanço da edição 2025, nesta segunda-feira (8/9), David Almeida destacou que recebeu sugestões de frequentadores interessados em pagar para ter acesso a espaços diferenciados. “Recebi seis abordagens nas duas noites que eu vim, pessoas querendo comprar ingresso, pessoas que tem poder aquisitivo para comprar ingresso e ter um local um pouco mais reservado”, afirmou.

Segundo ele, o modelo estudado seria semelhante ao do Festival de Parintins, onde 70% dos ingressos são pagos e apenas uma cota limitada é gratuita. “Se a gente chegar a uma condição dessa, com a ampliação do espaço que nós vamos ter aqui, nós não vamos perder nada em gratuidade para ninguém, mas nós vamos atrair o público”, argumentou.


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O prefeito também ressaltou o impacto econômico que a bilhetagem poderia gerar. Com ingressos vendidos com meses de antecedência, a expectativa é atrair turistas de outras localidades, o que deve refletir em hotéis lotados, novos voos para a capital e maior movimentação do comércio local.

“Imagine que ano que vem a gente feche com uma atração grande internacional, você começa a divulgar com seis meses, os hotéis vão estar lotados, as companhias aéreas vão ter que abrir novos voos”, declarou.

Segundo ele, a criação de setores reservados e a implementação de bilhetagem podem reduzir para um terço os gastos da Prefeitura com a realização do evento. Almeida ainda destacou que a proposta busca transformar o festival em “superavitário”.