A pré-candidata ao governo do Amazonas pelo PL, Maria do Carmo Seffair, criticou neste sábado (22/11) a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi feita em um vídeo divulgado nas redes sociais.
Maria do Carmo classificou a medida como “perseguição” e “cruel”, e afirmou que a data escolhida para a prisão teria significado simbólico. Para ela, a ordem de prisão no dia 22 não seria coincidência.
“Moraes calculou a prisão para usar o número-símbolo de Bolsonaro. Vejo sadismo na prisão no 22”, disse.
Segundo a pré-candidata, o contexto político também pesou na decisão. Maria do Carmo argumentou que setores da esquerda teriam aguardado o encerramento da COP-30 e a redução da atenção internacional para agir. Ela considera o momento da prisão estratégico.
“Quando querem atingir um líder, primeiro tentam distorcer a sua história”, declarou.
Apesar do tom crítico, Maria do Carmo disse manter serenidade diante da decisão e avaliou que a tentativa de silenciar Bolsonaro pode ter efeito contrário.
De acordo com ela, medidas como essa “acabam fortalecendo aquilo que desejavam destruir”.
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