
Diante das investigações conduzidas pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) se manifestaram sobre a situação do mandato parlamentar envolvendo o colega de tribuna, Rosinaldo Bual (Agir), preso na última sexta-feira (3/10) na capital.
Gilmar Nascimento (Avante), que faz parte do mesmo grupo político de Bual, afirmou que é prematuro emitir qualquer declaração sobre o caso.
“Considero a situação delicada em termos lógicos, porém é prematuro emitir qualquer declaração. Julgo necessário aguardar os desdobramentos. Estou tomando conhecimento dos fatos através da imprensa, uma vez que as apurações foram conduzidas pelo Ministério Público, por meio de investigações que, segundo informações divulgadas em 2023, demandam cautela”, disse à imprensa.
Por sua vez, também para jornalistas, o vereador Capitão Carpê (PL) destacou o papel da Câmara Municipal e do Conselho de Ética no acompanhamento do processo.
“A Câmara Municipal de Manaus, por meio de seu presidente, deve pronunciar-se sobre o caso. O Conselho de Ética da Casa tomará as decisões cabíveis, considerando que o vereador se encontra detido em cumprimento a mandado de prisão. O processo seguirá os preceitos do direito constitucional, garantindo ao vereador o direito à ampla defesa e ao contraditório”, explicou.
As declarações mostram que os parlamentares estão aguardando o desenrolar das investigações, reforçando a necessidade de respeito aos trâmites legais e à ampla defesa.
“Aguardaremos para obter informações precisas sobre o ocorrido. É cedo para qualquer manifestação, por isso, prefiro me abster de declarações e aguardar o desenrolar da situação”, pontuou Nascimento.
Já Carpê complementou: “A Câmara Municipal de Manaus pode, então, adotar as medidas necessárias, sob a responsabilidade do presidente e do Conselho de Ética”.
Saiba mais:
Comandante Dan avalia mudar de partido para concorrer reeleição em 2026
UBSs terão que informar diariamente quais remédios estão em falta, propõe Salazar
Entenda o caso
O vereador de Manaus Rosinaldo Bual (Agir) foi preso, na sexta-feira (3/10), por suspeita de envolvimento em um esquema de “rachadinha“, durante a Operação Face Oculta, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Amazonas (MPAM). Além dele, uma chefe de gabinete também foi presa preventivamente.