O Amazonas registrou durante o ano de 2025 o total de 5.280 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Os casos foram consolidados até 13 de dezembro, segundo relatório do Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios, divulgado nesta segunda-feira (15/12) pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-RCP).
Desse total, 1.932 casos tiveram confirmação laboratorial para vírus respiratórios. No mesmo período, foram contabilizados 71 óbitos associados a essas infecções, sendo 30 provocados pela Covid-19 e 24 pela Influenza A. Também houve registros de mortes por rinovírus (9), vírus sincicial respiratório (3), Influenza B (3), adenovírus (1) e parainfluenza (1).
Nas últimas três semanas analisadas, entre 23 de novembro e 13 de dezembro, os casos se concentraram principalmente em crianças menores de 1 ano, que representaram 49% das notificações. Em seguida aparecem as faixas etárias de 1 a 4 anos (26%) e de 5 a 9 anos (7%). Adolescentes de 10 a 19 anos corresponderam a 9% dos registros, enquanto adultos de 20 a 39 anos somaram 4% e de 40 a 59 anos, 3%.
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Entre as amostras analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM) no mesmo período, os vírus mais frequentes foram o rinovírus, identificado em 54,5% dos exames positivos, seguido pelo vírus sincicial respiratório (30,6%), adenovírus (18,4%) e Influenza A (7,9%).
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, reforçou a importância da adoção de medidas simples de prevenção para reduzir a transmissão das síndromes respiratórias, como a higienização frequente das mãos e a etiqueta respiratória ao tossir ou espirrar. Segundo ela, o uso de máscara é recomendado para pessoas com sintomas, profissionais de saúde, indivíduos em contato com casos suspeitos e grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas com comorbidades e imunossuprimidos.
A orientação também inclui cuidados especiais com bebês menores de seis meses, evitando exposição a ambientes de maior risco. A FVS-RCP destaca ainda que a vacinação contra Covid-19 e Influenza segue disponível em todo o estado e é considerada uma das principais estratégias para reduzir a circulação dos vírus e prevenir formas graves da doença.