Home Amazonas 92 mil saíram da fome no AM em 2024, mas 330 mil ainda passam por insegurança alimentar, diz IBGE

92 mil saíram da fome no AM em 2024, mas 330 mil ainda passam por insegurança alimentar, diz IBGE

0
92 mil saíram da fome no AM em 2024, mas 330 mil ainda passam por insegurança alimentar, diz IBGE

Novos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Contínua (PNAD-Contínua), divulgados nessa sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que os moradores de 61,1% dos domicílios amazonenses viviam, em 2024, com segurança alimentar. O número representou um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior.

Em números absolutos, 92 mil moradores deixaram a situação de insegurança alimentar grave. Mesmo com a melhora, 330 mil pessoas (8,0%), ainda estão expostas à situação de fome, o que coloca o estado na segunda posição entre os maiores percentuais de insegurança alimentar grave.

Por conta desse avanço, a proporção de domicílios com insegurança alimentar caiu de 42,6% para 38,9%, uma redução de 3,7 pontos percentuais. O nível mais severo da insegurança alimentar grave também diminuiu, passando de 9,1% para 7,2%, representando uma redução de 1,9 pontos percentuais.

A análise dos dados do Amazonas quanto aos moradores por situação agregada de segurança alimentar, entre 2023 e 2024, indica uma tendência de melhora. Em números absolutos (mil pessoas), a população com segurança alimentar aumentou de 2,1 milhões para 2,3 milhões.


Saiba mais:

Dia Mundial do Ovo: muito mais que um alimento, produto é um agente econômico e cultural

Senadores já destinaram R$ 174,7 milhões em emendas individuais ao Amazonas


Melhora em todos os cenários do Amazonas

Em relação às situações detalhadas de insegurança alimentar, os dados do Amazonas mostram que a melhora foi observada em todas as categorias. O número absoluto de moradores em domicílios com insegurança alimentar grave (mil pessoas) diminuiu de 422 mil para 330 mil, representando uma redução para 92 mil pessoas.

Em distribuição percentual, a insegurança grave caiu de 10,3% para 8,0%, mostrando diminuição de 2,3 pontos percentuais. A insegurança moderada também diminuiu em números absolutos, de 353 mil para 338 mil e, percentualmente, de 8,6% para 8,2%. A queda foi de 0,4 ponto percentual.

Por fim, a insegurança leve também reduziu, passando de 1,16 milhão para 1,11 milhão em números absolutos, e percentualmente, de 28,3% para 27,0%. A redução foi de 1,3 ponto percentual.