Home Amazonas Parintins 2026: vendas de ingressos para o Festival se esgotam em menos de 4 horas e irritam torcedores

Parintins 2026: vendas de ingressos para o Festival se esgotam em menos de 4 horas e irritam torcedores

0
Parintins 2026: vendas de ingressos para o Festival se esgotam em menos de 4 horas e irritam torcedores

Os ingressos para o Festival Folclórico de Parintins de 2026 se esgotaram em menos de quatro horas após o início das vendas on-line, na manhã deste sábado (6/12). A comercialização começou por volta das 9h e foi encerrada pouco antes das 13h, provocando indignação entre torcedores de Garantido e Caprichoso, que usaram a página @parintinsoficial, no Instagram, para reclamar da rapidez do esgotamento.

“Obrigado a todos pelo carinho e pela energia! Agora, seguimos para a próxima etapa: a troca dos vouchers pelo ingresso físico. Estamos ansiosos para encontrar você!”, publicou o perfil.

No entanto, as respostas foram bem negativas: “Meus parabéns, vcs conseguiram unir as duas nações num só sentimento de pura raiva”, publicou uma torcedora em resposta. Outro disse: “Simmm. Só esquecem de falar que esgotaram antes das vendas abertas ao público”.

Outro usuário reclamou da resposta do sistema de compra: “Como assim? vc clica nas vagas vai até o final p finalizar o pgto e depois diz q não tem a vaga mais. Ao clicar não segura a vaga até finalizar, não é?”. Outra usuária indagou: “O mais engraçado é q eu não consegui comprar, mas o dono da agência q eu fechei o pacote da viagem CONSEGUIU e já tá me oferecendo no whatsapp”.

Determinação da justiça

A liberação das vendas ocorreu após decisão do desembargador Airton Luís Corrêa Gentil, na quarta-feira (3/12), que concedeu efeito suspensivo a favor da Amazon Best, empresa responsável pela bilheteria oficial. A determinação derrubou a liminar da 17ª Vara Cível que havia interrompido a comercialização dos ingressos.

No mesmo dia, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) recorreu para tentar restabelecer a suspensão, no âmbito da Ação Civil Pública que discute a proteção ao consumidor. O órgão defende que as vendas só devem ocorrer após o cumprimento de exigências legais e de garantias mínimas de segurança.

A Amazon Best justificou que a paralisação afetaria financeiramente os bois-bumbás em 2026. O MPAM contestou, afirmando que a venda de camarotes, que movimenta cerca de R$ 8 milhões, não foi interrompida, e que apenas os ingressos comuns estavam suspensos, justamente os que, segundo o órgão, sofreram aumentos considerados abusivos.

No recurso, o Ministério Público pede que o relator reveja a decisão que autorizou as vendas e, caso não haja mudança, que o caso seja enviado à Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). Para o MP, retomar as vendas antes da análise definitiva coloca consumidores em risco, já que não há garantias sobre a realização do festival.

Na decisão que permitiu a retomada das vendas, o TJAM argumentou que a suspensão poderia causar “risco de dano grave” para a organização do evento e para o funcionamento dos bois Garantido e Caprichoso.

*Com informações do G1