Home Eleições 2026 “Manaus precisa escolher um prefeito pela ótica do currículo, da gestão”, diz Wilker Barreto

“Manaus precisa escolher um prefeito pela ótica do currículo, da gestão”, diz Wilker Barreto

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“Manaus precisa escolher um prefeito pela ótica do currículo, da gestão”, diz Wilker Barreto
O deputado e candidato Wilker Barreto no estúdio da Onda Digital.

O pré-candidato à prefeitura de Manaus, deputado estadual Wilker Barreto (Mobiliza), foi entrevistado nesta segunda (15/4) do programa Meio Dia com Jefferson Coronel. Ele falou sobre suas ideias para administrar Manaus e também sobre a recente polêmica envolvendo o deputado federal e pré-candidato Amom Mandel e o secretário da Semulsp Sabá Reis, referente ao lixo da cidade.

Barreto começou falando sobre a necessidade de uma melhor gestão para a cidade:

“Quero pautar a minha pré-campanha, porque entendo que pela primeira vez Manaus precisa escolher um prefeito pelo currículo, da gestão. Vejo os pré-candidatos falarem de propostas, mas ninguém fala de orçamento. Eu quero fazer propostas dentro de uma Manaus real, coisas que se possam cumprir. A prefeitura já iniciou 2024 com R$ 1 bilhão em dívidas. Ora, por que o prefeito tá desesperado por empréstimo? Porque está sem saúde financeira.

Meu primeiro passo como prefeito seria economizar. Temos que informatizar os processos. Eu criei o projeto de gestão legislativa na Câmara Municipal de Manaus que hoje é imitado pela Câmara de SP. Ora, a prefeitura tem R$ 3,2 bilhão de custeio, se conseguirmos uma economia de 20%, já é o valor que o David Almeida quer atualmente de empréstimo”.

Veja abaixo:

Ele continuou:

“Esta é a sexta cidade mais rica. Já estamos com um rombo nas contas de quase R$ 1 bilhão, como terá investimento aqui? Meu primeiro passo será sanear economicamente o município, vou pra cima de onde sei que dá pra economizar.

Quem quer ser prefeito será o gestor de R$ 40 bilhões pelos próximos 4 anos. Pra isso, não precisa de formação acadêmica? Se não estiver preparado, o próximo prefeito pode quebrar a cidade em breve com empréstimo”.


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Barreto também falou sobre a necessidade de atrair mais investimento para a cidade para alavancar a economia:

“A principal fonte de receita da Prefeitura, hoje, não é ISS, alvará ou IPTU. São as transferências provenientes da ZFM, o ICMS. É por isso que precisamos movimentar a economia, o pessoal precisa empreender. Indústria, comércio e serviço são quem cria riqueza, não é a Prefeitura. Nós vamos criar um tapete vermelho para eles, não podemos criar dificuldades para estes setores. Temos que desburocratizar a prefeitura, precisamos fazer com que ela facilite os negócios”.

Veja abaixo:

Sobre sua relação com Roberto Cidade, presidente da Aleam e também pré-candidato à prefeitura, ele disse:

“Temos uma relação respeitosa. Temos uma coisa em comum, torcemos pro Vasco. Desejo sorte a ele na sua pré-candidatura, mas quando entro em campo quero ganhar”.

Ele comentou a atuação do governador Wilson Lima, que apoia a candidatura de Cidade, e do prefeito David Almeida:

“A forma que o Wilson Lima governa não é o ideal pra cidade, na minha opinião, e a cidade é que vai julgar. Já o David perdeu uma grande oportunidade: a gestão dele podia ser melhor. Além disso, o prefeito tem um problema sério da questão emocional, ele não sabe ser contrariado e isso está irradiando para a administração dele”.

Sobre a recente polêmica envolvendo Amom, Barreto disse:

“No episódio do lixo com o Amom, ele faltou ao debate e quis fazer um factoide, uma cortina de fumaça. Podemos usar isso para debater a questão do meio ambiente: Manaus só aproveita 2% do seu lixo. Existe valor agregado no pet: pessoas ganhando dinheiro e ajudando o meio ambiente. Como economista, vejo que a população ainda não enxergou no pet o que vê na latinha”.

Para finalizar, Barreto ressaltou suas prioridades, caso seja eleito:

“Uma cidade complexa como a nossa precisa ser propícia aos investimentos, temos que usar o lixo como riqueza, e temos que ter a questão do marco regulatório do transporte. Temos que rever os contratos, para ter o compartilhamento da bilhetagem. Do jeito que está hoje, só o empresário está ganhando”.

Veja aqui a entrevista completa: