É praticamente certo que Endrick reforçará o Lyon na reta final da temporada 2025/26. Reuniões nesta semana avançaram o acordo de empréstimo para o período de janeiro a junho, e os franceses já trocam minutas com o Real Madrid para adiantar a parte burocrática antes da assinatura prevista para o fim do ano.
As conversas começaram na segunda metade de novembro e, desde o início, o atacante de 19 anos demonstrou interesse em atuar na França. Nem mesmo a sondagem recente do Manchester United, motivada pela lesão do esloveno Benjamin Šeško, alterou o planejamento do jogador, que busca protagonismo e minutos para se manter no radar da Seleção visando a Copa do Mundo.
Carlo Ancelotti tem reiterado que a porta da Seleção segue aberta ao atacante, mas destacou que a falta de minutagem no Real precisa ser resolvida, algo que pode mudar a partir de janeiro.
Tanto Real quanto Lyon evitam revelar detalhes do acordo. O que se sabe é que os espanhóis não consideram vendê-lo agora e o empréstimo não terá opção de compra. Nos bastidores, as partes tratam o entendimento como encaminhado, e a equipe do jogador já procura moradia em Lyon. A assinatura ficará para perto da abertura da janela em 1º de janeiro, e o contrato terá gatilhos que permitem ao Real bloquear a saída ou repatriar Endrick em caso de necessidade por lesões enquanto a janela estiver aberta.
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No cenário esportivo, o Lyon ocupa o sétimo lugar no Francês e também na Liga Europa. A equipe sofre com baixa produção ofensiva, o tcheco Pavel Šulc é o artilheiro com apenas cinco gols, ambiente considerado ideal para um centroavante que precisa de sequência e confiança para render.
Com a sinalização de que pode ser emprestado, clubes de maior vitrine na Europa fizeram sondagens. A avaliação, porém, é clara: para ser reserva, é melhor seguir em Madri. Endrick só deixará o Real para jogar.
O Real chegou a indicar preferência por um destino na LaLiga, já que o brasileiro está a cerca de seis meses de obter o passaporte espanhol. Endrick, entretanto, está aberto a outros mercados. Pesa a favor do Lyon a presença em competições relevantes, a tradição com atletas brasileiros e o comando do português Paulo Fonseca, bem visto pelo atleta. Além da facilidade com o idioma, Fonseca acumulou experiência com brasileiros em Porto e Braga, em Portugal, e durante seus três anos no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.