Vini Jr. pode estar de malas prontas para deixar o Real Madrid. Segundo o portal inglês Sky Sports, o clube espanhol estaria disposto a negociar o atacante brasileiro por 150 milhões de euros (cerca de R$ 921 milhões).

A decisão, conforme a publicação, estaria ligada à dificuldade de renovar o contrato do camisa 7, que vai até 2027. A diretoria teme perder o jogador sem compensação financeira no futuro, caso as conversas não avancem.

Vini Jr. teria pedido um reajuste salarial para se equiparar a Kylian Mbappé, o astro mais bem pago do elenco. No entanto, o presidente Florentino Pérez resiste à ideia, para não desequilibrar a política financeira do clube. “É muito difícil imaginar Vinicius ainda em Madri na próxima temporada”, disse uma fonte próxima ao vestiário ao jornalista Sacha Tavolieri.

Polêmica com Xabi Alonso

A tensão aumentou após uma polêmica envolvendo o técnico Xabi Alonso. Durante o El Clásico, Vini Jr. protestou ao ser substituído, o que ampliou os rumores sobre uma possível saída. De acordo com o jornal alemão Sport Bild, o Real Madrid planeja vender o jogador ao fim da temporada 2025/26.

No mesmo período, em 29 de setembro, o portal The Athletic revelou que parte do elenco teria questionado o estilo de liderança do treinador. Segundo a publicação, circulava nos bastidores a frase “ele acha que é Pep Guardiola”, atribuída a atletas próximos ao brasileiro.

“O presidente do clube, Florentino Pérez, é conhecido por ser amigo dos craques. No entanto, Vinicius passou dos limites em seu desentendimento com Alonso após inúmeros comportamentos extravagantes nos últimos anos. Para Pérez, trata-se de mostrar que nenhum de seus jogadores é maior que o clube”, diz um trecho da reportagem.

Mesmo com os conflitos, o Real Madrid tenta encontrar uma solução para manter o atacante e preservar seu valor de mercado. “O clube quer fazer tudo ao seu alcance para evitar que o craque do ataque deprecie seu valor de mercado com novas condutas inadequadas”, afirmou o Sky Sports.

O técnico Xabi Alonso, por sua vez, minimizou a polêmica e garantiu que o clima interno está controlado. “Desde quarta-feira o tema está encerrado. Estamos todos no mesmo barco e remando na mesma direção”, declarou o treinador, de 43 anos.

*Com informações do Metrópoles