
Neste sábado (4/10), se comemora o ‘Dia dos Animais’. E muito se questiona, qual é o período de vida de um pet? Segundo o médico veterinário, Luiz Simões, há alguns anos, se achava que cães e gatos viviam entre 7 a 9 anos. Porém, atualmente o tempo de vida desses animais são considerados mais longos.
“Hoje, registramos a idade na faixa entre 19 a 21 anos, onde podem variar dependendo de fatores relacionados a raça tamanho qualidade de vida, alimentação e demais ações profilácticas. Onde também na medicina veterinária tivemos que acompanhar com patologias que aparecem com avanço da idade pet como: displasias, câncer, etc. A longevidade e a qualidade de vida do seu pet dependem de um cuidado preventivo consistente”, explica ele.
O especialista dá cinco dicas cruciais baseadas na medicina veterinária para prolongar avida do seu pet.
1. Consulta Prévia
Uma consulta logo nos primeiros anos de vida pode ser crucial para prevenção de doenças e problemas futuros.
“Na primeira consulta o tutor ficará ciente sobre detalhes da alimentação, prevenção com vacinas, vermífugos, medicação contra ectoparasitas. Desta forma ficando prevenido quanto às principais doenças que podem levar o animal ao óbito”, detalha.
2. Alimentação de qualidade
A qualidade da alimentação/ração dada ao bichinho pode ser fator determinante na saúde do animal.
“Alguns alimentos humanos são tóxicos para pets como cebola, alho, etc. As empresas fabricantes de rações procuram avaliar questões importantes como nutrientes necessários para idade: filhotes, adultos, idosos, sem falar nos castrados. É importante medir a porção adequada para o pet conforme descrição da embalagem para evitar obesidade. Desta forma além de evitar intoxicação, evita também obesidade, dando nutrientes necessários para cada fase da vida do animal de estimação”, explica.
3. Atenção aos sintomas
Ficar atento a sintomas de doenças pode ser crucial à saúde dos animais.
“Dor ou incômodo ao tocar em alguma região do corpo, feridas que não cicatrizam rápido, fezes moles e/ou com sangue, urina escura ou com odor forte, não querer comer, vômito, regurgito, coceira em excesso, tártaro, inflamação da gengiva, etc. Aparecendo algum sintoma ou comportamento anormal, leve seu pet ao médico veterinário. Serão feitas avaliações clínicas, e caso necessário, exames complementares para diagnóstico preciso para tratamento da doença”, detalha.
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4. Enriquecimento ambiental
O local em que o animal é criado também é importante para prolongar a vida dos gatos ou outros animais.
“O ambiente onde o animal vive deve garantir necessidade física e psicológica do animal, como disposição de água, alimento, brinquedos de desafios mentais, arranhador, passeios acompanhados do tutor. Evitar estímulo aversivo como: fogos de artifício, mudança brusca de ambiente sem adaptação, ruídos altos, etc”, detalha o especialista.
5. Castração
Por mais ‘dolorosa’ que seja, a castração é classificada como ‘um ato de saúde preventiva’.
“Ela elimina o risco de câncer de testículo e piometra (infecção uterina que pode ser fatal em fêmeas) e reduz drasticamente a incidência do câncer de mama. Além disso, reduz fugas e acidentes associados à busca por parceiros reprodutivos, reduz a marcação de território, tentativas de cruzar com a perna de alguém, ursinhos de pelúcia, travesseiros, etc”, explica Luiz.
Dia dos animais
No calendário brasileiro, existem várias datas para conscientização da proteção e cuidado com os animais. Entre elas, o ‘Dia Mundial dos Animais’ registrado em 4 de outubro, que coincide com o ‘Dia de São Francisco de Assis’, conhecido como padroeiro dos bichinhos. Além desta data, 14 de março, criado em 2005, também ressalta esta bandeira.