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Flávio será o porta-voz de Jair Bolsonaro ao longo do processo eleitoral de 2026

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Flávio será o porta-voz de Jair Bolsonaro ao longo do processo eleitoral de 2026
Flávio Bolsonaro, em ato de oração pelo ex-presidente preso (Foto: Reprodução).

O senador Flávio Bolsonaro (PL/RJ) será a voz e os ouvidos do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), no processo de definição dos candidatos à eleição presidencial de 2026. A decisão saiu após uma reunião tensa realizada na noite desta segunda-feira (24/11), em Brasília, da qual participaram o presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto; a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro; o filho 02 Carlos Bolsonaro; o líder do PL na Câmara Federal, deputado Sóstenes Cavalcante (PL/RJ) e mais 53 deputados da bancada liberal.

O ponto principal da discussão foi a situação do ex-presidente, preso no último sábado após tentar violar a tornozeleira eletrônica. Michelle, que preside o PL Mulher nacional, fez um discurso emocionado e chorou ao relatar o encontro com Jair na cela da Polícia Federal.

Flávio falou também sobre a vigília convocada por ele para a frente da casa do ex-presidente, marcada para sábado, e que serviu também de estopim para a decisão de prender Jair Bolsonaro, que foi tomada na madrugada de sábado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

Conforme relatos de parlamentares que participaram da reunião, Flávio será o porta-voz do pai e expressará os desejos dele no que diz respeito as eleições gerais do próximo ano. Isso, contudo, não significa que ele será o candidato à presidência ou mesmo a vice, numa composição com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).


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Anistia volta a ser tema de debate

Sóstenes Cavalcante classificou a prisão de Jair Bolsonaro de “desnecessária e inaceitável” e que os parlamentares aliados precisam dar uma resposta ao ministro Alexandre de Moraes.

“Não nos intimidaremos. Continuaremos lutando dentro da lei”, disse. “Pela garantia das liberdades que estão sendo ameaçadas”, atacou.

Por reação, Sóstenes quer dizer, colocar em pauta o projeto de anistia de todos os envolvidos na chamada “trama golpista” que levou à condenação o ex-presidente, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL/RJ), que fugiu para os Estados Unidos em setembro, vários militares e muitos dos manifestantes do 8 de janeiro.

*Com informações dos sites Veja e R7