O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evita comer, desde sábado (22/11), a alimentação servida aos presos na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Conforme os advogados, Bolsonaro se alimenta apenas de pratos feitos por familiares ou auxiliares próximos, uma decisão que passa pelo acompanhamento médico.
Nos dois primeiros dias de prisão preventiva, decretada no sábado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, Bolsonaro recebeu itens simples, como pão com ovo e café com leite logo cedo. O cardápio foi escolhido para seguir recomendações médicas, com restrição de gordura.
Segundo aliados, ele tem demonstrado pouco apetite: no sábado, inclusive, dispensou o jantar oferecido pela corporação, que costuma repetir a mesma composição dos almoços, arroz, feijão, salada e uma proteína.
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Prisão após violação de tornozeleira
Jair Bolsonaro foi preso no sábado por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão ocorreu após a identificação de violação da tornozeleira eletrônica e da avaliação de risco de fuga, segundo a investigação conduzida pela Polícia Federal.
Bolsonaro cumpria medidas cautelares enquanto aguardava o início da pena de 27 anos e 3 meses de prisão, definida pelo STF no processo que o responsabilizou pela tentativa de golpe de Estado. A apuração indicou que o equipamento de monitoramento apresentou sinais de manipulação. Relatórios técnicos apontaram alteração no funcionamento do dispositivo, o que motivou o pedido de prisão preventiva.
A Polícia Federal cumpriu o mandado no início da manhã. Bolsonaro foi submetido a audiência de custódia por videoconferência e permanece à disposição da Justiça, enquanto sua defesa tenta reverter a prisão e pleiteia a transferência para regime domiciliar.
*Com informações do portal Metropoles