Home Política Lei da “Mordomia” em Nova Olinda do Norte gera críticas sobre uso de dinheiro público

Lei da “Mordomia” em Nova Olinda do Norte gera críticas sobre uso de dinheiro público

0
Lei da “Mordomia” em Nova Olinda do Norte gera críticas sobre uso de dinheiro público
(Foto: divulgação prefeitura)

A sanção da chamada “Lei da Mordomia” em Nova Olinda do Norte, no Amazonas, voltou a gerar debates sobre ética e uso do dinheiro público. A Lei nº 105/2025 concede aos ex-prefeitos do município o direito de indicar até seis servidores — quatro assessores e dois agentes de segurança — pagos com recursos da prefeitura, para atuarem após o término dos mandatos.

Segundo a lei, os ex-prefeitos escolhem os nomes dos servidores, que são oficialmente nomeados pela atual prefeita, Araci Rodrigues da Cunha. A medida tem sido criticada por opositores e parte da população, que consideram o benefício um privilégio indevido e questionam a prioridade do uso de recursos públicos.

A concessão de assessores e seguranças a ex-gestores não é prática comum em outros municípios e levanta questionamentos sobre transparência, responsabilidade na gestão e eficiência no uso de verbas públicas. A lei foi aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pela prefeita, gerando atenção de cidadãos e entidades que defendem governança responsável.

Leia o documento:

Documento


Leia mais:

Potássio: Nova Olinda do Norte pode ser nova fronteira para área de fertilizantes da Petrobras

“Autistas crescem e precisam de uma profissão”, diz vereador ao defender projeto ‘Profissionaliza TEA’ na CMM


O benefício será concedido a partir do término do cargo, por um período equivalente ao tempo em que o ex-prefeito exerceu efetivamente o mandato. Em caso de o beneficiário concorrer à eleição e retornar ao mandato, a concessão será suspensa.

A lei também estabelece que o serviço pode ser encerrado antes do prazo em situações específicas, como condenação judicial definitiva por crimes contra a administração pública ou por ato de improbidade administrativa, assunção de novo cargo eletivo ou renúncia expressa do interessado.