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Manaus pode ganhar o primeiro centro de atendimento a mães atípicas

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Manaus pode ganhar o primeiro centro de atendimento a mães atípicas
Observatorio de la Infancia en Andalucía/Creative Commons

Com o debate sobre neurodivergências ocupando espaço central nas pautas sociais, cresce também a demanda por políticas públicas que deem suporte às famílias, especialmente às mães atípicas, que enfrentam jornadas marcadas por sobrecarga emocional, pouca rede de apoio e desafios diários. Nesse contexto, tramita na Câmara Municipal de Manaus (CMM) um projeto de lei que prevê a criação do Centro Municipal de Atendimento às Mães Atípicas de Manaus (CMAMAM).

O texto é de autoria do vereador Rosivaldo Cordovil (PSDB), que em sua justificativa, explica que a criação do centro pretende suprir a “demanda por atendimento integrado e de qualidade”, fazendo com que as mães possam ser acolhidas com uma estrutura física que possa promover atividades terapêuticas.

“Esse apoio pode ser encontrado em diversos formatos, desde grupos de apoio e rodas de conversas, acolhimento e programas de apoio social. Reduzindo assim a sobrecarga emocional. Pois, sabemos que a maternidade atípica pode ser um desafio constante, com muitas responsabilidades e pouca ajuda. O acolhimento ajuda a aliviar a sobrecarga emocional e a reduzir o estresse”, disse o vereador.

Segundo a proposta, o CMAMAM terá estrutura multidisciplinar para prestar atendimento médico, terapêutico, psicológico e social às mães atípicas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e também às famílias com crianças diagnosticadas com TEA e Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).


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Entre as atribuições previstas, o centro será responsável por diagnósticos precoces, acompanhamento contínuo de saúde, e promoção de atividades educativas, culturais e recreativas que estimulem o desenvolvimento e a integração social. A proposta também prevê parcerias com universidades, instituições de pesquisa e entidades da sociedade civil para criação de programas de capacitação e apoio às mulheres.

O projeto determina, ainda, que o espaço seja composto por equipe especializada, médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e outros profissionais aptos a atender as necessidades específicas das mães atípicas.

A proposta aguarda deliberação em Plenário, segundo o SAPL (Sistema de Apoio ao Processo Legislativo).