Preso desde 3 de outubro por suspeita de praticar os crimes de peculato (rachadinha) e agiotagem, o vereador Rosinaldo Bual (Agir) custou aos cofres da Câmara Municipal de Manaus R$ 550.984.24, de janeiro a setembro deste ano. Os números estão no portal da Transparência da Casa, atualizado até o fim de setembro.
Esses valores levam em conta os salários recebidos no período e a chamada Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), o “cotão”, que os vereadores usam para bancar divulgação do mandato, comprar combustíveis e pagar por serviços de consultoria.
O salário dos vereadores de Manaus foi estabelecido numa lei aprovada em dezembro de 2024, que estabeleceu para janeiro de 2025 um salário de R$ 24.754,79 e de R$ 26.080,98 a partir de fevereiro. No total, assim como os demais 40 colegas, Rosinal Bual recebeu R$ 259.483,61 de salários, sem contar abonos especiais, como férias, décimo terceiro salário e Natal.
Já do Cotão, Bual gastou quase tudo a que tinha direito, somando até setembro um gasto de R$ 291.502,34, restando como saldo apenas R$ 6.270,31. Os principais gastos dele são com divulgação da atividade parlamentar, rubrica onde ele gasta até R$ 16 mil a cada mês, quase sempre com a empresa Maely Indústria e Comércio de Confecções; e compra de combustíveis, onde também ele gasta em média R$ 16 mil com a empresa EL Comércio de Combustíveis.
Saiba mais:
Temporada de cruzeiro 2025 começa segunda-feira com chegada do MS Insígnia
COP30: Estudo mostra que Governo Federal gastou quase R$ 800 bilhões em mudança climática