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“Vereador tem que ser macho para encarar a população”, afirma Capitão Carpê

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“Vereador tem que ser macho para encarar a população”, afirma Capitão Carpê
(Foto: Erika Oliveira/ Onda Digital)

O vereador Capitão Carpê (PL) afirmou, nesta segunda-feira (17/11), que os vereadores “tem que ser machos” para encarar a população e mostrar qual a posição deles em qualquer tema que esteja em debate na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A frase foi uma crítica à tentativa de mudança no regimento interno da CMM para aprovar a realização de sessões híbridas.

Carpê também disse que na hora de votar a Reforma da Previdência, um tema de extrema importância, o vereador tem que enfrentar a população com o que acredita.

“Se vota contra os interesses da população, o vereador tem que justificar e enfrentar o trabalhador ou aquela pessoa que está sendo prejudicada. Não há justificativa para que o vereador possa participar pelo celular de qualquer lugar do mundo. O político parlamentar tem que estar presencialmente enfrentando a população e ouvindo seus anseios”, analisou.

Ainda sobre a Reforma da Previdência, que pode entrar em votação ainda nesta segunda-feira, o vereador avalia que a alegação da Prefeitura de Manaus de que há um “rombo nas contas da previdência” não se justifica, pois, o rombo mesmo está em todas as contas da prefeitura, “que gasta mal” os recursos do orçamento, das emendas parlamentares que recebe, e os recursos vindos da União.


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Caso Bual tinha duas alternativas

O vereador também comentou a tramitação de um projeto de lei que poderia beneficiar o trabalho do vereador Rosinaldo Bual, preso há mais de um mês por suspeita de crimes de peculato (rachadinha) e agiotagem. Ele disse que é contra o projeto, que ainda não foi bem discutido pelos parlamentares.

Sobre o processo de cassação de Bual, Carpê afirmou que o presidente da Casa, David Reis (Avante), tinha duas alternativas, que era dar início ao processo de cassação, como pedido pelo movimento Amazonas Contra a Corrupção, que foi arquivado, ou se acautelar e esperar por uma determinação da Justiça.

“O presidente decidiu se acautelar e esperar pela Justiça, portanto, agora é esperar pela decisão dela”, finalizou.

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